domingo, 3 de junho de 2012

Os gringos e as putas!


Um amigo vive me dizendo "se tem bico de pato, pena de pato, pé de pato e faz *quack*, é pato". Se um gringo vêm ao Rio, aluga um apartamento só pra ele e, de preferência próximo ao posto 2, ele só pode estar atrás de uma coisa: puta.

Ainda me lembro de um americano que devia estar na casa dos sessenta e poucos. Ele tinha baixa estatura e uma bengala super maneira cuja ponta era a cabeça de uma águia!  Qunando for mais velho, quero uma igual pra mim! Na época ainda funcionava em Copacabana a boate Help e ele disse que queria alugar um apartamento nas imediações do posto 5 por ser próximo do Restaurante Meia Pataca onde ele sempre gostou muito de ir. Sei, faz de conta...

Ele alugou um apartamento com uma corretora. Lugar bem bonitinho por sinal num edifício estritamente residencial e com direito a tapete vermelho na entrada. Se bem que com o preços absurdos que estão cobrando os condomínios de Copacabana atualmente, tapete vermelho é até pouco! Um porteiro que fale francês e me sirva um cafezinho cada vez que chegasse assim como odaliscas que me dessem morangos na boquinha seria o mínimo que poderiam fazer.

Mas enfim, voltando ao yankee, tendo passado somente uma hora que chegou ao apartamento, ele já liga para a corretora com uma reclamação: "There is no hot water in the shooooooooower!" disse com um sotaque típico daqueles negões da Filadélfia cujos enlatados temos de engolir todo fim de noite de domingo.

A corretora prontamente foi ao imóvel e adivinha quem atende a porta. Uma muher total e completamente pelada! Não é que o bacana tendo passado somente uma hora que chegou ao Rio de Janeiro já tinha descolado uma cocota? 

Não sei o que me deixa mais surpreso, os gringos de meia idade que vêm atrás de puta ou aqueles que não acreditam que elas sejam putas! Certa vez tava tomando cerveja com os amigos e passa um gringo conhecido. Ele se senta para nos acompanhar numa cerva e no terceiro copo já arriscava algum português. "Eu no gostar de prostitutes" me disse o branquelo. Dois minutos depois passa por nós uma dama usando um vestido mais curto que sua pouca vergonha, um salto cujo "clock, clock" podíamos ouvir desde a esquina e lhe diz "Hi, Daniel!". E depois que a mesma foi embora, sabe o que me disse o bonitão? Que ela era professora. Sei...só se for de anatomia, né?
Ahh, como Copacabana era engraçada nesses tempos. As metetrizes começavam a trabalhar meia noite na porta da Help cobrando quinhentos reais. Conforme o tempo ia passando elas iam descendo a rua para tentar fazer algum nas esquinas até chegar na Prado Junior onde o preço já havia baixado para cem reais o programa completo. Na hora da xepa então, dependendo da conversa, podia até rolar por cinquentinha mais um salgado e um refresco. Para muitos isso é trágico, mas para muitos gringos, como os que ilustram o post de hoje é pura alegria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário